27.
Um discurso de fé na razão: o bom senso é a coisa melhor partilhada entre os homens. O contrário disso poderia ser: o mau senso também. Mas assim, como se vê, reafirma-se o otimismo pelo pessimismo; que dá no mesmo, e que é o mais óbvio e, conforme parece, mais sensato – numa apelação última à razão mínima, para o bem ou para o mal. Ora, é evidente que tudo, para ser medido pela dualidade bom/mau, bem/mal, deve passar pela análise do momento e das motivações... inclusive o momento, e as motivações.