quarta-feira, 21 de setembro de 2011

53.




Sobre o olhar poético




O espetáculo que fascina os olhos não habita no poético, nem na casa da poesia; mora mesmo é na imaginação, no sonho, na fantasia, no delírio febril – que é tudo o que há, que é tudo o que somos. Viver é estar mortalmente doente. Ter esperança é o grande vício. 



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