segunda-feira, 22 de novembro de 2010

9.


Dos nomes divinos


Deus, com suas centenas de nomes em centenas de religiões, é tão importante como Sentido-Mor para o indivíduo solitário que fita o céu estrelado, ou vê o horizonte distante e sente o que é ante o grandioso do/no Mundo, da/na natureza – da qual também faz parte –, que, se não existisse, teria que ser inventado. E o que, senão a fé, garante que não é assim? O desejo de Deus, da relação com o divino, Transcendenz, pode ser, ou nada mais ser, que a Vontade que ele seja. É preciso ter muita fé para não ter fé alguma, e aceitar a não-fé como fé-em-si-mesma, construto conceitual que nomeio o grande Vazio inominável. Seja como for, a fé é, sem qualquer dúvida, muito útil para aquele ou aquela que precisa de quem tem fé.



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